domingo, 21 de novembro de 2010

Do Menininho

Sexta feira meu amigo e veterano em dobro, Fraçois "Fortunato" Muleka, ou simplesmente o Chico, tocou no CEART às 18:30 no projeto Misturada no Trio Karibu. Como boa amiga que sou, fui ver. E como boa amiga que sou, sabia que o cara era talentoso, mas o que eu vi superou as minhas expectativas.
Música é uma coisa engraçada. Tem músicas que você ouve, sabe que não é considerada "de qualidade", mas você gosta. Aí pode se dividir em dois blocos:
a) as que você ouve e mesmo não sendo de qualidade você admite que gosta. Digamos¹ Black Eyed Peas;
b) as que você esconde como serial killer esconderia sua identidade. Digamos Fresno.
Da mesma forma que existem músicas ditas "de qualidade" que você ouve mas não dá aquele feeling. Simplesmente não rola nada. Aliás, todas essas coisas podem lembrar relações amorosas, mas isso fica pra outro post.
Enfim, onde eu quero chegar? O que me deixou surpresa foi o fato de o Chico e seus companheiros terem feito uma coisa que é muito rara: música de qualidade e tocante. Música com alma. Mesmo tendo sido no auditório da música, onde você é obrigado a ficar sentado e não pode fazer nada além de bater os pés no ritmo (e talvez as mãos no colo acompanhando a bateria), você sente. Eu admito que fiquei hipnotizada pela forma completa que as músicas tinham: a melodia perfeita e letras que dominam de um jeito quase mágico. Fui premiada com algumas músicas em mp3 e brindada por uma sensação da minha adolescência que eu achei que não fosse mais ter: a de namorar uma música. Escutar um bilhão de vezes a mesma música até conhecê-la em todos os detalhes, em todas suas variáveis e interpretações.
Deixo vocês com um trecho e os links dos my spaces do meu amigo.

Antes de ter aprendido a perder eu tinha que sair correndo
beirava um mês embrenhado no meio do mato e estava bem só
me lembro de várias cenas irreais, do dia em que saí correndo
beirava um mês embrenhado no meio do mato e estava bem
estava vendo a chuva passar
deitado onde o tempo é meu rei
e a chuva um sopro impondo outra cadência


A Companhia Gentil
Fortunato Muleka
Trio Karibu
Balangandas

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¹ Todos os exemplos são meramente ilustrativos e não necessariamento do gosto dessa que vos posta.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Limbo

... e aí também tem outra possibilidade que é você aceitar que a chatice é relativa (exceto em alguns casos como Teatro Pós Moderno... e qualquer coisa Pós Moderna).
E que o que está na moda é forçar a barra na chatice. Eu me assumo. Eu saio do armário, agora, nesse momento: eu não quero ser cult. Sim, eu amo Woody Allen mas não me peça pra ver filme iraniano. Nunca. Nem curtas sem sentido nenhum. E odeio qualquer coisa que me remeta a dadaísmo. Acho que os cortes das camisas femininas cults não valorizam o corpo, eu sou uma latina sem remédio: roupa de mulher mostra pelo menos que eu tenho cintura. Camisa listrada e xadrez é bonitinho... Mas paremos por aí. O-di-ei Sinédoque Nova York e Adaptação. Pro inferno com o Kaufman. E me recuso a perder meu tempo do almoço pra falar de quem vai ganhar as eleições. De verdade. Só odeio mais o limbo que é Florianópolis, que pode ser definido pelas baladas:
a) Alta Renda: Baldas El Divino/P12, que você paga o olho da cara (a não ser que tenha um "amigo" que coloque você de graça lá dentro porque quer te comer), precisa ser uma executiva rica ou uma rata de academia platinada pra ter um otário que te pague bebida a noite toda (ou vários otários, o que você achar melhor)... e escuta house chato que toca no "Na Balada Jovem Pan".
b)Baixa ou Nenhuma Renda: Botecos sem a menor fiscalização sanitária, com umas mesas de sinuca defeituosas e um tio atrás do balcão que se limita a passar uma água (às vezes) no copo de cerveja.
c) Alternativas: Não. Alternativa não quer dizer balada gay. Embora alguns lugares que tenham essa fama virem alternativos. Balada alternativa funciona da seguinte maneira: você paga quase a mesma coisa que pagaria pra entrar no El Divino, na maioria dos casos, entra numa birosca apertada e sem alvará, preferencialmente que seja um ex puteiro, e que mantém algumas tradições como bebida com preço exorbidante, luz vermelha, espelhos e algumas espécimes aspirantes a streepers depois da 3ª latinha de Heineken. Lá dentro você escuta indie, muito indie, alguma coisa retrô, preferencialmente dos anos 80 e Lady Gaga. Os otários lá dentro não terão dinheiro pra te pagar bebida a noite toda, então faça o favor a si mesma de encher a cara de alguma coisa com Vodka antes de entrar. Combine esdruxulamente suas roupas, use batons de cores inusitadas, borre sua maquiagem no melhor estilo Courtney Love e seja feliz. Amém.

Ou seja, Floripa é o lugar em que você pessoa normal vai se sentir no Limbo das baladas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

E eu que já não sou assim...

Comecei a ler Melancia da Marian Keyes e estou amando cada página. Rola uma identificação com a personagem mesmo que eu não tenha tido filho nem sido abandonada. Mas enfim, num determinado ponto do livro, quando ela entra naquela paranóia tipicamente feminina de ficar revendo o passado cuidadosamente em busca de pistas de "por que deu errado?", eu comecei a rir muito.
Não sejamos hipócritas: eu, você, a minha mãe, minha bisavó e qualquer mulher que conhecemos também deve ter tido a fase de promessas pré-relacionamento. A lista das coisas que a gente NUNCA ia fazer. Mas aí quando você vê, virou algo que nunca pensou que fosse ser. Isso dito pela pessoa que passou a manhã conversando com o Yorkshire.
É batata. Depois de 1 ano, você não se importa em acordar sem maquiagem. Até aí tudo bem né? Aquela coisa de amor verdadeiro que não vê cara e bla bla bla.
E aí, quando se dá conta, você é o clichê ambulante da namorada. Vê novela (aliás, alguém vai morrer essa semana em Passione, e eu espero que seja aquela imbecil da Diana), fala incessantemente como foi o seu dia nos mínimos detalhes fazendo seu namorado cair de sono no outro lado da linha... Começa a brigar na locadora pra decidir o filme, diz que está cansada e não quer sair pra beber hoje, começa a não se importar mais que o cara tá esperando pra sair de casa há duas enquanto você luta com a chapinha no banheiro... Enfim, você é chata. Pobre Tiago.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quem vem lá?

"Malucos e donas de casa
Vocês aí na porta do bar
Os cães sem dono, os boiadeiros
As putas Babalorixás...

Os Gênios, os caminhoneiros
Os sem terra e sem teto
Atores, Maestros, Djs
Os Undergrounds, os Megastars
Os Rolling Stones e o Rei...

Ninguém faz idéia
De quem vem lá!"

Lenine

Hoje acordei inexplicavelmente reflexiva. Tá bom, mentira. Eu não acordei assim, mas alguns minutos atrás aconteceram algumas coisas que fizeram eu ficar nesse estado. Tropecei em algo. Sem querer, através de um recado no Twitter, fui parar em um blog. Ótimo. De uma sensibilidade inacreditável. Mas o fato não é esse. Sabe quando uma coisa simplesmente cai na tua cabeça, que nem um sinal? Como se eu realmente estivesse precisando ler aquilo. Pra me dar conta de várias coisas. A gente nunca sabe quando vai virar a esquina e dar de cara com uma coisa assim.
Fiquei pensando em quanto tempo eu perco. Em quantas pessoas que eu deixei entrar na minha vida achando que era uma coisa e no fim... Ninguém faz idéia de quem vem lá. De quem vem dentro daquela pessoa de fato.
Me dei conta que eu estou cansada. Cansada de não fazer o que eu quero, de engolir pessoas que eu não aturo mais, de forçar portas que simplesmente não vão abrir. De dar murro em ponta de faca.
Cansei de não poder relaxar. De estar sempre na defensiva, de estar sempre preocupada, de guarda. Acho que é bom me dar conta disso tudo. O ruim é não saber por onde começar a arrumar as coisas. É tanta bagunça...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Antes ela do que eu

Ontem a professora de Alfabetização cometeu aquele erro clássico da modernidade: ao invés de enviar o programa da disciplina pro grupo de emails da turma, enviou pra todos os contatos da lista e passou o dia recebendo respostas do tipo "tá louca? eu nem sou sua aluna". E aí eu fiquei feliz.
Semana passada na aula de Estudo sobre as violências, me deparei com o sempre polêmico Freud e sua afirmação de que não só todo ser humano é cruel, como, ser cruel te faz mais humano. Tá né. Mas aí que tá o gancho com o primeiro parágrafo: é que nem fofoca de celebridade. Foi tão bom saber que não sou só eu que estou completamente maluca e só cometendo esse tipo de gafe. Ela é tão atordoada quanto eu.
Acho que mais do que identificação, ao ver fofocas escandalosas na Caras ou seja onde for, sentimos alívio. Eu não saio sem calcinha por aí, dirigindo bêbada e cheirada. Então eu não são tããããão ruim assim. Ou ainda: se eu me entupir de tequila eu com certeza não vou ser capa de nada e ninguém vai reparar na minha roupa nem no loiro terrível que eu escolhi pra pintar o cabelo. Já imaginou?



"Preparar, apontar, fogo!"

terça-feira, 27 de julho de 2010

Era uma vez...



Gente, desculpa, eu preciso dividir com vocês meus conhecimentos da disciplina de Currículo II. Eu sei que eu vou acabar com o sonho de muita gente, mas eis o tema: desenhos da Disney.
Ok, em primeiro lugar, por piores que sejam as mensagens passadas que analisamos em aula, não, não vou deixar de passar A Pequena Sereia pros meus filhos. Sou contra extremismos. Pra citar só um desenho, uma coisa que eu nunca tinha reparado até estudar alguns autores desocupados. Preparados?

Mensagens machistas na pequena sereia.
Tá, não precisa ser um gênio pra deduzir que existe esse tipo de coisa em um desenho que tem uma adolescente ruiva seminua andando pra lá e pra cá. Mas reparem: na cena em que a Ariel vende sua voz para a bruxa ela pergunta como fará para que o princípe se apaixone por ela se não pode nem falar. Ao que a bruxa responde gesticulando sugestivamente: "Mas você ainda terá o seu corpo!". Em seguida começa aquela parte musical e ela canta:
O homem abomina tagarela
Garota caladinha ela adora
Se a mulher ficar falando
o dia inteiro fofocando
o homem se zanga, diz adeus e vai embora

Não!
Não vá querer jogar conversa fora
Disso, homens fazem tudo pra evitar
Sabe quem é mais querida?
é a garota retraída
e só as bem quietinhas vão casar.

... É, pois é. Eu cresci assistindo 20 vezes cada desenho da Disney. Pergunta se eu sou do tipo que fala pouco pra impressionar?

Olhó lhó lhó lhó... Sou manezinho...

... mas não sou nenhum bocó. Tá aí uma musiquinha de carnaval que define o povo daqui. Faço o post hoje em defesa de Florianópolis, afinal me considero quase uma Cataúcha ou uma Porto Florianópolitana. Acho que é a síndrome de Estocolmo. Cheguei aqui quase a força, reclamando, e hoje sou apaixonada por esse lugar. Deixo com vocês o cardápio mais simpático da Ilha. E o texto que está no fim da foto mas não como dizem aqui "não dá de ver".

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SER MANÉ DA ILHA É...

Para ser um verdadeiro Mané tu precisas preencher, pelo menos, 80% dos requisitos abaixo enumerados, caso contrário não adianta receber troféu de Mané e nem freqüentar o Mercado Público todos os dias por cinco anos seguidos, muito menos, morar no Ribeirão da Ilha e se esforçar para falar com sotaque manezês. Para ser um autêntico Mané tu precisas, ô istepô:



01) Antes de qualquer coisa, ter nascido na Ilha de Santa Catarina, seja na Carmela Dutra, na Carlos Correia ou mesmo de parteira, ou no continente (leia-se Estreito, ou em puro manezês Streitcho). Não adianta vir com essa história que nasceu fora e veio morar aqui pequenininho;


02) Falar manezês fluente, tão rápido que deixa o cristão que te ouve meio tanso;


03) Falar 60% das palavras no diminutivo (Vais querê um cafezinho com pãozinho ou com bolinho de chuva?);


04) Gostar do cheiro das bancas de peixe do Mercado Público. Nada de tapar o nariz pra comprar camarão;


05) Ter assistido um Avaí e Figueirense no Adolfo Konder e, de preferência, ter fugido com a bola quando essa era chutada pra fora do campo;


06) Ter, pelo menos uma vez na vida, subido a Avenida Tico-Tico (Rua Clemente Rôvere);


07) Ter ajudado a fazer ou ter dançado no boi de mamão;


08) Ter participado da farra do boi ou, pelo menos, ter fugido em carreira, todo borrado com medo do pobre animal;

09) Ter se vestido de mascarado e corrido atrás das raparigas nas noites de verão;

10) Ter tomado banho na Lagoa da Conceião sem medo de pegar pereba;

11) Ter comprado empadinha na Confeitaria Chiquinho;

12) Ter tomado picolé de coco ou sorvete de butiá nas sorveterias Satélite ou Ilhabela;

13) Ter saído em bloco de sujo no carnaval, vestido de mulher e continuar gostando de rapariga;

14) Ter guardado no rancho: caniço, tarrafa, puá, coca, jereré e pomboca ("Prá mó di pega uns sirizinho, uns camarãozinho, uns peixinho...");

15) Ter comprado na Venda: bala azedinha; pé de moleque; quebra-queixo; Maria mole, pirulito açucarado em forma de peixe, Bala Rococo, Tablete Dalva, Guaraná Pureza ou refresco da Max William.

16) Acreditar em bruxas e ter ouvido pelo menos uma história de Franklin Cascaes;

17) Ter assistido na TV Cultura um filme na Poltrona 6 e, para as senhoras, o programa Celso e a Sociedade (a Metralhadora Platinada);

18) Entender tudo o que o Miguel Livramento fala;

19) Não aceitar nada do que o Paulo Brito diz;

20) Tentar descobrir para qual time da Capital o Roberto Alves torce e não acreditar naquela história de que ele ainda é torcedor do Paula Ramos;

21) Ter ouvido o programa do Jorge Salum e ter tentado ganhar uma caixa de maçãs respondendo perguntas sobre conhecimentos gerais;

22) Sentir enorme prazer ao comer uma boa posta de tainha frita, com "pirão de nailo", ou então, aquele berbigãozinho ensopadinho derramado sobre um pirãozinho de feijão;

23) Ter curtido um baile de carnaval no Lira, no LIC, no Doze ou no Limoense;

24) Ter assistido desfile de escola de samba e de carro alegórico ao redor da Praça XV;

25) Ter participado de alguma turma da cidade (do muro da Mauro Ramos, do Quiosque, da Marquise etc)

26) Ter dado um tapa na orelha do César Cals na Novembrada e ter chamado o General Figueiredo de ....(Tu sabes o que);

27) Defender a mudança do nome da Cidade para Nossa Senhora do Desterro;

28) Ter passado pela Ponte Hercílio Luz e não entender a incompetência de nossos governantes que até agora não conseguiram recuperá-la;

29) Ficar horas no Ponto Chic, tomando cafezinho e discutindo sobre política, futebol e mulher (não obrigatoriamente nessa ordem);

30) Ser Figueirense e secar o Avaí;

31) Ser Avaí e secar o Figueirense;

32) Falar mal de qualquer árbitro que apite um Clássico;

33) Ter andado em ônibus da Taner ou da Trindadense;

34) Ter ouvido a Neide Maria Rosa no "Amarelinho";

35) Ter comprado um bilhete de loteria federal da Lurdes (com redinha na cabeça e tudo);

36) Ter chorado a morte do Zininho e do Aldírio;

37) Ter conhecido o Bataclan;

38) Ter ouvido as histórias do Capa Preta;

39) Ter ouvido previsões do A. Seixas Neto

40) Ter freqüentado, ou apenas conhecido, o Miramar e lamentar, profundamente, a burrice daqueles que permitiram a demolião de um dos principais marcos culturais na nossa cidade;

41) Ter entrado como "piru de fora" em festa de 15 anos, baile de debutante ou casamento de "granfino";

42) Ter comprado na Modelar, no Ponto 75, na Grutinha (êta nome sugestivo); nas Casas Coelho; na A Capital; nas Casas Macedônia; no Beco; no Saco e Cuecão; na Aki Calças e Aki Camisas e, é lógico, na Miscelânia, que era o paraíso da criançada.

43) Ter assistido, na sessão vespertina, um filme no Roxy, no São José, no Ritz, no Glória, no Jalisco, no Carlitos ou no Cecontur;

44) Ter assistido peça teatral no Álvaro de Carvalho;

45) Ter visto carnaval com o Rei Momo Lagartixa;

46) Ter "melado a cueca" na boate do Doze, do Lira, na Dizzy etc;

47) Ter dado "uma sarradinha" de madrugada no "Kuxixos";

48) Ter ido a um baile de formatura no Clube do Penhasco;

49) Ter ouvido muitas histórias dos bailes no Clube Quinze;

50) Ter visto a procissão do Senhor dos Passos descer a Rua Menino Deus;

51) Se emocionar ao ouvir o Rancho de Amor à Ilha e cantar baixinho como se fosse uma oração;

52) Reverenciar todas as manhãs a Figueira da Praça XV e ter nela o marco inicial do amor que temos por nossa terra;

53) Adorar vento sul;

54) Amar o verão, pegar tainha no inverno, ver Garapuvu florido e rezar a Nossa Senhora do Desterro pedindo proteção para que o progresso desordenado não destrua nossos últimos valores.

Esta lista, com certeza, pode ser muito maior, entretanto nunca te esqueças, caro leitor, que cada dia que passa é mais urgente o resgate e a preservação de nossa cultura e, assim como é bom receber pessoas vindas de tantas partes do Brasil e do mundo, também é importante a
manutenção de nossa identidade cultural.

Ser Mané é saber receber bem quem vem de fora, mas também é saber valorizar as coisas daqui. É defender nossa cultura daqueles que nos acham inferiores ou provincianos.

Todo Mané tem uma incrível capacidade de amar e de ser gentil, então se tu és Mané ames cada vez mais a nossa Terra e se tu és de fora aprendas a amá-la e, acima de tudo, a respeitar nossa forma de ser.

Afinal de contas, "se quês quês se não quês diz".

Roney Prazeres
Mané, Advogado e torcedor do Figueirense.

Wilson Pires Ferreira Júnior
Mané, Psicólogo, Bancário e torcedor do Avai.